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Hipocondria, o que é? Exagero ou doença?


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A hipocondria é um distúrbio psíquico, que tem como principal característica o medo irracional de adoecer.

Acima de tudo, essa enfermidade está ligada à obsessão por prevenção e por tratamento ao notar qualquer sintoma físico. Em quadros graves, a hipocondria leva à procura de vários médicos e à repetição de exames.


A hipocondria é um distúrbio psíquico listado na Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Além disso, frequentemente está associado ao Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), bem como a outras enfermidades emocionais. Requer atenção e tratamento.


A hipocondria provoca graves prejuízos em vários aspectos, como emocional, financeiro, profissional e, principalmente, físico. Isso fica ainda mais preocupante em tempos de internet. Afinal, temos fácil acesso a informações que podem ser interpretadas de forma errada. É a chamada cybercondria.


Na hipocondria, o paciente tende a sentir muita ansiedade e nervosismo em relação à saúde de seu corpo físico. Um paciente com hipocondria crê que sofre de doenças sérias, mesmo sem apresentar sintomas ou sinais claros que indiquem que aquela condição pode estar afetando seu organismo.



O hipocondríaco se abala tão intensamente que se sente doente, mesmo sem qualquer diagnóstico médico. A boa notícia é que existe tratamento para hipocondria, permitindo desfrutar de mais qualidade de vida.



Hipocondria: exagero ou doença?

A hipocondria gera uma obsessão tão grande pela saúde que o menor sintoma é motivo de preocupação, angústia, ansiedade, estresse e medo. Por exemplo, uma dor no estômago pode fazer o hipocondríaco pensar que está com câncer estomacal. Parece exagero ou fingimento, mas é um problema sério.



Quais são os sintomas de hipocondria?


Os principais sintomas de hipocondria são:

Apreensão;

Ansiedade intensa e prolongada;

Medo relacionado a qualquer manifestação na saúde;

Preocupação excessiva com a saúde;

Frequentes consultas médicas;

Descrença em profissionais da saúde;

Pensamento obsessivo de doença grave;

Isolamento social;

Somatização.


Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da hipocondria pode ser feito por um psiquiatra ou psicólogo através da observação do comportamento e preocupações da pessoa. Esta preocupação excessiva de ter uma doença deve durar pelo menos 6 meses, além disso não devem haver outros transtornos psiquiátricos associados.


Testes de laboratórios podem ser feitos para verificar a função da tireoide e também se há uso abusivo de álcool e drogas.



Algumas situações podem aumentar a chance de uma pessoa desenvolver hipocondria:


Histórico de uma doença séria na infância

Ter convivido com familiares ou conhecidos portadores de uma doença séria

Morte de um ente querido

Ter um transtorno de ansiedade

Ter familiares próximos com histórico de hipocondria

Traumas infantis, como abuso e negligência.



Complicações possíveis


As principais complicações da hipocondria são:


Riscos à saúde decorrentes de procedimentos médicos desnecessárias

Depressão

Transtornos de ansiedade

Raiva e frustração excessivas

Abuso de substâncias

Problemas em relacionamentos, no trabalho ou escola e até mesmo altos gastos com procedimentos e consultas médicas.



Como tratar hipocondria?

Os tratamentos para hipocondria incluem: a psiquiatria, psicoterapia, uso de medicamentos, como os antidepressivos, principalmente, nos casos em que o hipocondríaco tem o diagnóstico de outros transtornos, como transtorno de ansiedade e depressão. Nos casos mais graves, pode inclusive ser necessária a toma de medicamentos antidepressivos, ansiolíticos e calmantes sob indicação médica, especialmente se existir ansiedade e depressão.


Também terapias holísticas alternativas são muito indicadas por especialistas, para auxiliar no processo de cura.


Além de tudo disso, a prática de exercícios físicos, de hábitos alimentares saudáveis, e de mudanças comportamentais também é recomendada. Todas essas ações são fundamentais para o sucesso do tratamento para a hipocondria e na melhoria na qualidade de vida do indivíduo.


Mais importante ainda, o constante apoio de familiares e amigos, será o grande suporte da cura.


Se necessário, não hesite em buscar ajuda profissional de terapeutas competentes.


IMPORTANTE: Somos Terapeutas Holísticos e o nosso tratamento é

alternativo. Mesmo apresentando resultados satisfatórios é fundamental frisar

que somente médicos devidamente habilitados, podem diagnosticar doenças,

indicar tratamentos e receitar remédios.


Tudo de bom.

Até a próxima semana

Shalom!

Debora e Daniel Wiseman

 
 
 

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