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Limites – a importância de construir seu próprio espaço íntimo, pessoal, emocional e profissional.


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Limites e Fronteiras

Um limite e uma fronteira é aquele espaço, que cada um define como sendo a borda daquilo que sentimos, desejamos, podemos ou queremos.

O limite é a possibilidade inicial de enxergar a si mesmo como separado dos outros, bem como olhar atentamente aos próprios conteúdos internos. Ao fazer isso, reconhecer os que agradam e os que não agradam, separando-os e integrando-os à consciência.

Quando crianças, nossos limites são oferecidos pelos nossos pais ou responsáveis. É o não, existente em nossa mente que liga um sentimento ou emoção que desperta algo bom ou algo ruim e, nesse momento, conseguimos saber se alguma coisa ou alguém está avançando o limite ou a nossa fronteira.Alguns limites, e nesse caso os chamaremos de limitantes, são necessários, mas, outros precisam ser questionados. Se não, impediria o nosso desenvolvimento. Mesma coisa para os limites físicos, se você tentar quebrar um recorde numa atividade física, no começo, com certeza, não quebrará. Mas, com muito treino, paciência e garra, conseguirá.

Existe também o limite que permite que você se proteja. Qual o limite que você estipula para um desconhecido ou para algum conhecido? Eles são os mesmos?

Nesses momentos, você estabelece limites (fronteiras) que podem ou não ser compartilhados.


A importância dos limites

Os limites são importantes para que você determine o mais claramente possível aquilo que faz bem para você, para os seus e para o grupo em uma escala que nos permite conviver e sobreviver, ecologicamente, ou seja, sem que haja partes feridas física ou emocionalmente. 


Como estabelecer limites de maneira saudável?

A luta para estabelecer limites, tanto internos, como também em nossas relações e na vida em geral, é uma das discussões mais comuns quando falamos de interação entre pessoas. Muitos não sabem como fazer para colocar limites e, por isso, acabam entrando em situações inconvenientes.Quando os limites são obscuros, é quase impossível priorizar as próprias necessidades, desejos e obrigações. Para muitos indivíduos os limites pessoais resultam difíceis de se estabelecer, por sua própria história de vida.


Priorizar-se será que é egoísmo? Esses limites e situações, acrescentam assim um outro problema: geralmente são invisíveis, são distintos e únicos para cada pessoa.Para mudar essa situação e aprender o que é a auto estima, é importante que você expresse os seus limites, já que eles te protegem e te ajudam a ter o auto cuidado. Tê-los (e mantê-los) é uma parte vital das relações ecológicas, felizes e saudáveis. Essas fronteiras estabelecem onde termina você e onde começa o outro, tanto física como emocionalmente.

Nossa habilidade para estabelecer limites, está profundamente relacionada com o que vivemos em nossa infância. Isso nos condiciona a pensar que essa é a maneira correta de agir. Os limites pessoais passam por transformar isso. Refletindo sobre e decidindo que tipos de comunicação, condutas ou interações são aceitáveis ou não. 

Se estabelecermos limites obscuros, permitiremos que outros sejam invasivos, algumas vezes. Se eles são muito rígidos, teremos sérios problemas de flexibilidade, intolerância e controle. O primeiro passo, então, é sabermos que é necessário começar e aos poucos encontrar o equilíbrio e a ecologia de cada situação.


Não há um roteiro exato, mas podemos começar por duas perguntas que nos ajudarão a saber (e a mudar) nossos limites pessoais, para que sejam saudáveis:A primeira é: Digo sim, quando na verdade, queria dizer não? Ainda que nem sempre fazer o que não desejamos, significa que não temos limites, avaliar porque fazemos algo que não queremos, deve fazer parte dessa consciência de mudança. 

A segunda pergunta é:  Peço desculpas ainda que saiba que não tenho culpa? Um medidor de limite insalubre é sentir-se sempre responsável pela felicidade do outro ou querer constantemente a aprovação alheia. 

Em relação à pergunta anterior, está a tentativa de evitar o confronto. 


Estabelecer nossos limites pessoais não é um trabalho tão difícil assim, se sabermos atingir o equilíbrio. Mas, em contrapartida, pode ser um trabalho muito complexo, pois exige muita paciência e perseverança. 

Como identificar que outros estão ultrapassando limites em relação a você?

Estão te tratando com empatia ou tentando te controlar ou manipular?

Quando você se magoa com algo que te fizeram ou magoaram, te acusam de ser "hipersensível, louca, descontrolada?

Agem de maneira descontrolada e culpam de ser você o agente causador da situação?

Com essas perguntas, você terá uma orientação para conduzir e colocar limites. Pois, chegou o momento!

Limites são, na verdade, pontos de conexão, pois fornecem regras saudáveis para navegar em relacionamentos internos, íntimos, familiares, sociais ou profissionais. 


É importante frisar que limites devem ser sempre flexíveis. É aconselhável com o passar do tempo refletir e reavaliar limites. Mas, nunca confundir flexibilidade com respeito. Os limites nos permitem conservar nossa energia emocional.

Você não precisa ter sempre os mesmos limites para todos. Para cada indivíduo, temos que ser flexíveis. Ter consciência dos seus limites pode te ajudar a ter uma percepção ampliada de cada situação para saber se colocar nelas, também pode ajudar a manter a energia suficiente para autocuidado e proteção. 

Limites nos ajudam a crescer, mas também nos tornam vulneráveis. Todos nós lidamos com situações complexas no nosso dia a dia. 

Conhecer os nossos limites nem sempre é fácil, é necessário autoconhecimento, ter consciência de nós mesmos, das nossas necessidades emocionais e relacionais. Antes, precisamos aprender a interagir com nossas contradições e também as externas, compreender os nossos limites pessoais, para estar com os outros, de uma maneira saudável, aproveitando cada momento da experiência de forma plena, respeitando-se como pessoa, com seus limites e possibilidades.Agir conscientemente nos faz reconhecer nossa vulnerabilidade e lidar com ela de maneira pacífica, mas não passiva. A escolha que vier após a aceitação nos permite estar completos para a ação e esta é de fato uma opção, pois é consciente. Saímos da reação automática e entramos no controle de nossas vidas.


Afinal de contas, limite não limita: é sinal de saúde mental!


Abuso Psicológico: como colocar limites

O abuso ou violência psicológica é ainda pouco falado em nossa sociedade por ser silencioso e por se dar na maioria dos casos na intimidade. As vítimas de abuso psicológico podem ser mais suscetíveis à depressão, drogas, alcoolismo, distúrbios no sono e na alimentação, além da somatização de doenças.

À medida que sua autoestima é atacada a pessoa se fecha, acaba perdendo vínculos sociais e torna-se cada vez mais isolada, o que torna isso mais perigoso pois além da pessoa se enfraquecer ela perde aos poucos as referências externas de como é estar num relacionamento verdadeiramente saudável.


Caso haja dificuldades em colocar limites em sua vida, é fundamental buscar ajuda e orientação de médicos e terapeutas competentes. 

Lembre-se: em relação ao respeito e amor, antes de tudo sempre o próprio!


IMPORTANTE: Somos Terapeutas Holísticos e o nosso tratamento é

alternativo. Mesmo apresentando resultados satisfatórios é fundamental frisar

que somente médicos devidamente habilitados, podem diagnosticar doenças,

indicar tratamentos e receitar remédios.


Tudo de bom!

Até a próxima semana

Shalom!

Debora e Daniel Wiseman


 
 
 

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