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Relações tóxicas e abusivas


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As relações são fundamentais, precisamos uns dos outros e não podemos ficar isolados. Elas são necessárias para o nosso equilíbrio e bem-estar. Porém, existem relações que podem trazer mais malefícios do que benefícios. Estamos nos referindo às relações tóxicas e abusivas.

Como você identificaria uma relação, seja ela qual for, se é saudável ou não? Consegue ver quando a sua relação com alguém passou de algum limite? Trata-se de vínculos emocionais fortes, sejam eles amorosos, fraternais, profissionais ou familiares, muitas pessoas têm dificuldades de identificar se estão vivendo uma relação tóxica ou, pior, abusiva. Em ambos os casos, não é fácil se libertar e sempre trazem prejuízos para um ou ambos os lados envolvidos.


O que é relação tóxica?

Ocorre entre pessoas que não se apoiam, possuem situações conflitantes e acabam perturbando uma à outra, marcada por competição e desrespeito, entre outras características negativas e prejudiciais. Essas relações tóxicas não têm necessariamente de ter um culpado e uma vítima, mas trata-se de um círculo vicioso em que ambos fazem mal um ao outro.


Será que você está vivendo uma relação tóxica? Identifique os sinais:

* Predomínio dos momentos negativos da relação do que os positivos;

* Predomínio de emoções densas (tristeza, ansiedade, raiva, confusão);

* A relação suga demasiada energia;

* Constante instabilidade e "tempestade" na relação;

* Mudança de hábitos positivos no cotidiano em prol da relação tóxica, como: afastamento social, abandono de hábitos ou interesses que antes se tinha.

* Muitas vezes a culpa e a vergonha acompanham este tipo de relações, porque a pessoa se sente culpada ou envergonhada da frustração da derrota, por não ter conseguido uma boa relação com essa pessoa, faz com que a relação se torne ainda mais tóxica e cause ainda mais emoções densas.


Consequências para quem vive uma relação tóxica:

* Baixa auto estima;

* Estresse;

* Trauma;

* Medo e insegurança;

* Ansiedade e depressão;

* Solidão;

* Dores e problemas crônicos;

* Insônia e pesadelos;

* Problemas de concentração;

* Crise física, emocional, familiar, social e profissional.


* É importante salientar as diferenças entre relação tóxica e abusiva

Para o psiquiatra Maurício Leão Rezende, diretor da Associação Mineira de Psiquiatria, "A diferença entre uma e outra está na intensidade dos danos e nas consequências que cada uma delas pode causar no dia a dia de quem vive a relação, especialmente na parte mais vulnerável."

Já o relacionamento abusivo, de acordo com o médico-psiquiatra, traz consigo uma intencionalidade na relação, onde um existe para satisfazer as necessidades e os desejos do outro. “Isso acontece quase sempre por meio de ameaças e intimidações, cujo objetivo é sempre submeter o outro”, diz. Para o médico há uma diferença clara entre os dois tipos de relação: “penso que o relacionamento tóxico é um adoecer da relação, já o abusivo trata-se de uma relação de poder, onde quase sempre se extrai algum ganho”, avalia.


Sinais do comportamento abusivo:

* Controla outras relações;

* Controla a aparência;

* Controla tudo em seu cotidiano, desde as redes sociais até suas relações.


As relações tóxicas têm solução?

Podem existir duas soluções perante as relações tóxicas: transformá-las numa relação saudável ou abandonar a relação.


Será possível transformar relações tóxicas em relações saudáveis?

Em alguns casos sim. Claro que quanto mais tóxica a relação é, mais difícil ser mudada. Para isso é necessário os elementos envolvidos estarem conscientes dos problemas existentes e dispostos a trabalhar no desafio para a relação melhorar. No fundo, mais do que transformar relações tóxicas em relações saudáveis, trata-se de construir novas relações e novas dinâmicas relacionais.


Seguem abaixo algumas dicas valiosas para ajudar a recuperar o amor próprio e a abandonar as relações tóxicas:

* Aprender a ouvir as suas próprias emoções: Preste mais atenção em você, e aí, tomará consciência de que precisa de uma mudança;

* Quebrar o isolamento: reconecte-se com as suas relações antigas e/ou faça novos amigos. Quebre o isolamento e conte com o apoio de pessoas que gostam de você e que te valorizam.

* Aceitar que o processo é doloroso: quase ninguém termina uma relação e fica feliz e contente. O sofrimento é normal, faz parte, mas não dura para sempre. O processo de luto e de recuperação demora algum tempo e precisa de fé, força e muita paciência;

* Aceitar que há altos e baixos, e não se esquecer que existem inúmeras formas de ultrapassar os dias ruins, eles são passageiros;

* Não reprimir as emoções, fale sobre o que está sentindo com pessoas de sua confiança, ou procure apoio terapêutico;

* Mude a sua perspectiva sobre as relações, o respeito e o amor, compreendendo que o amor não é sinónimo de sofrimento, e que o respeito deve ser a base de qualquer relação;

* Não tente encontrar constantemente justificativas.

* Fragmente os problemas, ou seja, vá tomando decisões progressivas: quando assumimos o controle e começamos a tomar decisões, por mais pequenas que sejam. Ficamos mais fortes e o nosso cérebro ativa o modo resolução de problemas;

* É necessário e fundamental a ajuda e orientação de médicos e terapeutas competentes, com o objetivo de ajudar não só a sair da relação e a fazer devidamente o "luto", mas também poderá ajudar em casos em que estar em relações tóxicas já se tornou num padrão da pessoa.


Lembre-se: em relação ao respeito e amor, antes de tudo sempre o próprio!


IMPORTANTE: Somos Terapeutas Holísticos e o nosso tratamento é

alternativo. Mesmo apresentando resultados satisfatórios é fundamental frisar

que somente médicos devidamente habilitados, podem diagnosticar doenças,

indicar tratamentos e receitar remédios.


Tudo de bom!

Até a próxima semana

Shalom!

Debora e Daniel Wiseman

 
 
 

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